Quando a Associação Brasileira de Encadernação e Restauro (ABER) foi criada em 1988 por Guita Mindlin e Tereza Brandão Teixeira, não existia o conceito de preservação e os poucos restauros eram feitos por artesãos. Hoje, 20 anos depois, o trabalho é totalmente científico e especializado, mas poucos conhecem o processo. Agora, para celebrar o aniversário da associação e homenagear Guita Mindlin, a ABER lançará neste domingo, dia 7 de dezembro, às 11 horas, na Estação Pinacoteca o livro Preservação de Acervos Bibliográficos. A edição foi realizada em parceria com a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e Arquivo Público do Estado de São Paulo.
O livro foi organizado por Norma Cianflone Cassares e Ana Paula Hirata Tanaka, presidente e vice-presidente da ABER respectivamente. Norma justifica a importância da obra: “Há, em português, pouca literatura sobre preservação de acervos em papel e esse livro ajudará não apenas aos estudantes e bibliotecários, mas também a todos aqueles que têm livros em casa e se preocupam com sua biblioteca”.
No prefácio, o bibliófilo José Mindlin lembrou o empenho e o carinho de sua esposa Guita, falecida em 2006, à frente deste trabalho: “Não resisto à idéia de dizer que sou testemunha de sua dedicação e do interesse com que se entregou ao assunto durante décadas, procurando conhecer as técnicas desse trabalho e as inovações surgidas a respeito no Brasil e no exterior, e do seu empenho em difundir o mais possível o assunto, buscando contribuir para a formação de bons técnicos, evitando assim a aplicação de métodos empíricos e, por vezes, nocivos”.
Foi por intermédio de Mindlin que Guita teve acesso à primeira edição de Marília de Dirceo (1810), de Thomaz Antonio Gonzaga. Norma Cassares conta que depois de procurar muito em sebos, Mindin descobriu que um amigo tinha um exemplar da primeira edição brasileira. Esse amigo ofereceu o exemplar ao bibliófilo com a condição de que Guita o recuperasse. As imagens da capa antes e depois da intervenção de Guita estão no livro.
O livro foi organizado por Norma Cianflone Cassares e Ana Paula Hirata Tanaka, presidente e vice-presidente da ABER respectivamente. Norma justifica a importância da obra: “Há, em português, pouca literatura sobre preservação de acervos em papel e esse livro ajudará não apenas aos estudantes e bibliotecários, mas também a todos aqueles que têm livros em casa e se preocupam com sua biblioteca”.
No prefácio, o bibliófilo José Mindlin lembrou o empenho e o carinho de sua esposa Guita, falecida em 2006, à frente deste trabalho: “Não resisto à idéia de dizer que sou testemunha de sua dedicação e do interesse com que se entregou ao assunto durante décadas, procurando conhecer as técnicas desse trabalho e as inovações surgidas a respeito no Brasil e no exterior, e do seu empenho em difundir o mais possível o assunto, buscando contribuir para a formação de bons técnicos, evitando assim a aplicação de métodos empíricos e, por vezes, nocivos”.
Foi por intermédio de Mindlin que Guita teve acesso à primeira edição de Marília de Dirceo (1810), de Thomaz Antonio Gonzaga. Norma Cassares conta que depois de procurar muito em sebos, Mindin descobriu que um amigo tinha um exemplar da primeira edição brasileira. Esse amigo ofereceu o exemplar ao bibliófilo com a condição de que Guita o recuperasse. As imagens da capa antes e depois da intervenção de Guita estão no livro.
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